“Em janeiro deste ano, o comércio teve uma queda de 13,45% nas vendas, em fevereiro o declínio foi de 7,57%, já em março foi de 5,30%. Ainda estamos longe do ideal satisfatório, mas já é possível observar que, a passos pequenos, o comércio está recuperando o fôlego nas vendas”, explicou o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.
“Tal reação sinaliza que o setor vem adaptando seus custos e ofertas para o novo padrão de consumo ditado pelo reflexo da crise econômica do país, que alterou o poder de compra das pessoas”, finalizou Santana.
Observando isoladamente, o comércio registrou declínio de 5,04% e serviços teve retração de 2,85%. De acordo com o estudo, entre os 26 segmentos pesquisados, 19 tiveram variação negativa de vendas, ou seja, 73% dos setores avaliados observaram o faturamento reduzir em abril.
Entre o segmentos do comércio que registraram queda em abril estão: artigos de armarinho, suvenires e bijuterias (-20,47%); vestuário e acessórios (-17,24%); ferragens e ferramentas (-16,80); papelaria e livraria (-15,22%); material de construção (-13,24%); ótica (-8,55%); farmácia (-6,89%); auto peças e acessórios (-6,68%); cama, mesa e banho (-5,22%); comércio varejista de bebida (-2,80%); minimercados, mercearias e armazéns (-1,38%); calçados (-1,33%). Os que apresentaram alta nas vendas foram: padaria e confeitaria (5,41%); suprimento de informática (2,99%); cosmético e perfumaria (2,81%); joalheria (2,20%); móveis (1,16%).
No setor de serviços a maioria dos segmentos apresentou queda nas vendas, entre eles: organizações de feiras, congresso e festas (-11,56%); promoção de vendas (-7,07%); atividades de condicionamento físico (-6,90%); atividades de contabilidade (-6,49%); bares, restaurantes e lanchonetes (-4,97%); manutenção e serviços em TI (-3,19%); sonorização, fotografia e iluminação (-1,00%). Os segmentos de cabeleireiros (16,64%) e capacitação e treinamentos (12,22%) foram os únicos que registraram aumento nas vendas em abril.
O cartão de crédito foi a forma de pagamento mais utilizada nas compras pelos brasilienses em abril. No comércio, a modalidade respondeu por 43,87% das vendas. No setor de serviços, foi responsável por 38,52% das compras. A Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF é realizada mensalmente pelo Instituto Fecomércio. No total, 900 empresas foram consultados, sendo 17 do comércio varejista e 9 segmentos de serviços. (Com informações do Instituto Fecomércio).
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