Brasília, 25 de setembro – A Receita Federal continua implacável com o contribuinte. Mesmo com as desonerações de R$ 51 bilhões, a arrecadação, em agosto e no acumulado do ano, bateu recorde. Foram R$ 83,9 bilhões no mês e R$ 722,2 bilhões nos oito meses de 2013. Uma ligeira recuperação da economia e a melhora da lucratividade das empresas, segundo a instituição, levaram ao número. A expectativa do governo, diante do resultado, é de que este ano as receitas cresçam 3% na comparação com 2012. Para isso, os tributos terão de avançar a um ritmo quase quatro vezes maior que o registrado de janeiro a agosto. Pelos dados do Fisco, o imposto acumulado do ano apresentou crescimento de 0,79% frente a igual período de 2012 — incremento celebrado por técnicos do governo, principalmente porque a aceleração aconteceu entre julho e agosto. Por dia, até o mês passado, o contribuinte pagou mais de R$ 3 bilhões em impostos e tributos ao governo federal, incluindo na conta os sábados, os domingos e os feriados. “Esse é o melhor agosto da história”, comemorou Luiz Fernando Teixeira Nunes, secretário substituto da Receita. Na comparação entre agosto e igual mês do ano passado, a arrecadação registrou ganho de 2,68%, desempenho puxado pelo aumento de 5,87% no recolhimento do Imposto de Renda e de 9,05% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), principalmente das empresas financeiras. Também contribuiu para o resultado o Imposto de Importação, que cresceu 10,33% no período influenciado pela elevação do dólar frente ao real e pelo encarecimento dos produtos.
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