Brasília, 24 de março – A perda de poder de compra e de poupança do brasileiro cresce anualmente desde 2012. Levantamento da Austin Rating mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país, que em 2011 era de US$ 13.243, deve terminar este ano em US$ 9.049. De acordo com o Alex Agostini, economista-chefe da agência, somente a partir de 2016 há alguma perspectiva de melhora, mas não chegará aos US$ 10 mil.
“O brasileiro vive, há três anos, perdendo poder de compra pelo não crescimento da economia e da forte desvalorização do real”, explicou. A projeção dele considerou dados do PIB em valores correntes e as perspectivas do câmbio médio compiladas no Boletim Focus. Também foram considerados 0% de variação no PIB de 2014 e queda de 1% no de 2015.
Agostini lembra que, com a desvalorização do real, os produtos importados de valor mais elevado, como carros, e as viagens ao exterior, ficam proibitivos. “Daqui para frente veremos uma mudança no comportamento de consumidor”, opinou. “A perda do poder de compra do brasileiro é inegável. Há quem conteste esse indicador, mas ele é crucial para a decisão de investidores estrangeiros no país, pois mede o potencial de consumo da população. Se ele cai, o consumidor poderá comprar menos”, explicou.
Na avaliação do economista Silvio Campos Neto, da consultoria Tendências, o novo patamar da divisa norte-americana, acima de R$ 3 veio para ficar. “A redução do poder de compra do brasileiro é uma realidade”, afirmou.
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